Psico Moda


Na sombra da moda, o fenômeno da reprodução social mostra comportamentos individuais e coletivos das pessoas. 
De fato, a moda não suprime a identidade, mas aponta-a com o dedo. No duelo conformismo/mudança, a difusão da moda surge como um sentido: “vestir” é uma tomada de consciência.
Por este motivo, o consumo de "moda" mais evidente, é entre os jovens. O modo de vestir é um dos maiores símbolos da sub-cultura deste grupo e é um dos primeiros elementos a sofrer alterações. É por isso que, nas camadas jovens, existe uma certa homogeneidade nos ciclos da moda e no significado do vestuário (estilos), o abandono de um "antigo estilo" e a adesão ao novo, normalmente carrega um significado intrínseco: “recusa à sociedade”, "quebra de regras", ou ainda, o "passaporte" para ser aceito em um determinado grupo. 
Um pouco além deste estágio, vêm a fidelidade à marca. Mas esta, vai além dos pontos de qualidade do produto, o que realmente atrai o consumidor é "o que" a marca representa. Mais uma vez, o inconsciente comanda.
Afinal, psicologia, moda e comunicação andam juntas. É a vontade de ser diferente e, ao mesmo tempo, igual. É assumir uma vida social e individual de acordo com ideologias e identidades. É ser rebelde para nós próprios e talvez para com os outros. E nos dias de hoje como é que isso se traduz? Aparentemente num domínio econômico e propagandista, ao qual todos parecem aderir. 

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